Uma equação do 2º grau é uma expressão algébrica na qual a variável (geralmente representada por x) é elevada ao quadrado como maior potência. Essas equações são chamadas de “do segundo grau” devido à presença do termo x2, que torna a equação uma função quadrática. Esse tipo de equação aparece em várias áreas da matemática e da física, representando fenômenos como trajetórias de objetos, curvas de crescimento e outros comportamentos não lineares.
A forma geral de uma equação do 2º grau é dada por:
onde:
Aqui estão alguns exemplos de equações do 2º grau para ilustrar essa estrutura:
Exemplo 1: 2×2+3x−5=0
Neste caso, a=2, b=3, e c=−5
Exemplo 2: x2−4x+4=0
Aqui, a=1, b=−4, e c=4
Exemplo 3: −3×2+6x−9=0
Neste exemplo, a=−3, b=6, e c=−9.
Exemplo 4: 5×2+x=0
Neste caso, temos a=5, b=1, e c=0 (não há termo constante, então c é considerado zero).
Esses exemplos mostram diferentes configurações dos coeficientes a, b e c, que afetam o comportamento das soluções e da curva associada à função quadrática.
Elementos da Figura:
Equação Geral: A fórmula f(x)=ax^2+bx+c é destacada, mostrando a estrutura básica de uma função quadrática, onde a, b, e c são constantes (ou coeficientes) que definem o formato e a posição da parábola no gráfico.
Gráfico da Função Quadrática: Ao lado direito da fórmula, a figura mostra o gráfico de uma parábola voltada para baixo, representando uma função quadrática onde o coeficiente a é negativo (o que faz a concavidade da parábola estar voltada para baixo).
Intercepto no Eixo y: O ponto onde a parábola intercepta o eixo y é marcado como c. Esse ponto representa o valor de f(x) quando x=0 e corresponde ao termo constante c na equação.
Neste módulo, vamos explorar detalhadamente os coeficientes a, b e c de uma equação do segundo grau. Cada um desses coeficientes desempenha um papel importante na formação da parábola e na definição de suas características, como concavidade, orientação e posição.
Começaremos com a análise do coeficiente a, que determina a concavidade e a orientação da parábola (para cima ou para baixo). Em seguida, veremos o papel do coeficiente b na inclinação e na localização do eixo de simetria, e finalizaremos com o coeficiente c, que representa o ponto de interseção com o eixo y.
Ao final da explicação teórica, disponibilizaremos um vídeo complementar que revisa todos esses conceitos, oferecendo uma visão mais ampla e incluindo exemplos práticos para consolidar o entendimento.
A figura mostra a análise do coeficiente a em uma equação do segundo grau f(x)=ax^2+bx+c, destacando como o valor de a afeta a forma e a orientação da parábola no gráfico de uma função quadrática.
Parábola com a<0 (à esquerda): | Parábola com a>0 (à direita): |
Quando o coeficiente a é negativo, a parábola é concava para baixo, ou seja, sua abertura se direciona para baixo. A parábola atinge um ponto máximo (vértice), que é o valor mais alto da função quadrática. O ponto onde a parábola intercepta o eixo y é marcado como c, que representa o valor da função quando x=0. | Quando o coeficiente a é positivo, a parábola é concava para cima, com sua abertura voltada para cima. Nesse caso, a parábola atinge um ponto mínimo (vértice), o valor mais baixo da função quadrática. Novamente, o ponto onde a parábola intercepta o eixo y é marcado como c. |
O valor de a determina a direção da concavidade da parábola:
Essa figura ilustra como o sinal de a influencia a orientação da parábola e, consequentemente, o comportamento da função quadrática.
O coeficiente c é o termo constante da equação e indica o ponto onde a parábola intercepta o eixo y. Esse ponto é obtido substituindo x=0 na equação.
Por exemplo:
Se c é positivo, a parábola intercepta o eixo y acima da origem. Se c é negativo, a interseção ocorre abaixo da origem.
Quando b < 0
A parábola se inclina para baixo a partir do ponto c, seguindo inicialmente uma direção descendente.
Isso indica que a partir de c, a parábola desce antes de virar, formando um ponto mínimo (se a > 0) ou continuando a descer (se a < 0).
Quando b > 0
A parábola se inclina para cima a partir do ponto c, seguindo inicialmente uma direção ascendente.
Isso significa que a partir do ponto de interseção c, a parábola sobe antes de eventualmente virar, dependendo do sinal de a, formando um ponto máximo (se a < 0) ou continuando a subir (se a > 0).